Na Idade Média, afirmava-se que Jesus havia nascido em uma lapa (uma espécie de gruta ou caverna), a morada dos primeiros homens. Por essa razão, foram criadas as lapinhas. Estas se modificaram e assimilaram costumes africanos e indígenas.
Repartidas em dois grupos azul e encarnado, chamados "cordões" as pastoras ostentando vestes das referidas cores, ou pelo menos brancas com enfeites coloridos, todas portam maracás com que marcam o ritmo das jornadas. Os maracás não são como os dos índios que usavam cabaças secas com pedrinhas ou sementes, mas feitos de flandres em forma de pequenos pandeiros munidos de cabos, e enfeitados das cores dos cordões, por meio de laços de fitas.
Os participantes do folguedo percorrem as ruas da cidade cantando, dançando e, sempre que param, fazem a encenação. Suas personagens principais são as pastoras, geralmente meninas e adolescentes divididos em 2 cordões, o azul e o encarnado: o azul representa o manto de Nossa Senhora e o encarnado representa o manto de Jesus.
Antigamente, a lapinha era também representada por um arcabouço de ripas, onde se viam entrelaçados ramos de folhagens de pitangueira e de canela, que perfumavam o ambiente, sendo enfeitadas por rosas e cravos. Na atualidade, a lapinha é o ramo profano da representação dramática da Natividade, relacionando-se mais às iniciativas leigas, por ocasião do Natal.
Na cidade de Caririaçu um grupo coordenado pela senhora Expedita Lopes de Sousa, 62 anos, se apresenta neste período e é recebido com entusiasmo pelos moradores que procuram incentivar o resgate da manifestação. Conforme Dona Expedita, é um prazer muito grande poder comemorar o nascimento do Menino Jesus: “Acho muito bom. Faz 20 anos que organizo as pastorinhas e só deixo de fazer isso quando morrer”.
Por Pedro Cunha/Italo Luan
Repartidas em dois grupos azul e encarnado, chamados "cordões" as pastoras ostentando vestes das referidas cores, ou pelo menos brancas com enfeites coloridos, todas portam maracás com que marcam o ritmo das jornadas. Os maracás não são como os dos índios que usavam cabaças secas com pedrinhas ou sementes, mas feitos de flandres em forma de pequenos pandeiros munidos de cabos, e enfeitados das cores dos cordões, por meio de laços de fitas.
Os participantes do folguedo percorrem as ruas da cidade cantando, dançando e, sempre que param, fazem a encenação. Suas personagens principais são as pastoras, geralmente meninas e adolescentes divididos em 2 cordões, o azul e o encarnado: o azul representa o manto de Nossa Senhora e o encarnado representa o manto de Jesus.
Antigamente, a lapinha era também representada por um arcabouço de ripas, onde se viam entrelaçados ramos de folhagens de pitangueira e de canela, que perfumavam o ambiente, sendo enfeitadas por rosas e cravos. Na atualidade, a lapinha é o ramo profano da representação dramática da Natividade, relacionando-se mais às iniciativas leigas, por ocasião do Natal.
Na cidade de Caririaçu um grupo coordenado pela senhora Expedita Lopes de Sousa, 62 anos, se apresenta neste período e é recebido com entusiasmo pelos moradores que procuram incentivar o resgate da manifestação. Conforme Dona Expedita, é um prazer muito grande poder comemorar o nascimento do Menino Jesus: “Acho muito bom. Faz 20 anos que organizo as pastorinhas e só deixo de fazer isso quando morrer”.
Por Pedro Cunha/Italo Luan